Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. soc. (Online) ; 33: e227258, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1250538

ABSTRACT

Resumo Neste artigo, discutimos um novo regime de poder, nomeado de Governamentalidade Algorítmica por Antoinette Rouvroy e Thomas Berns, que, crescentemente, vem operando na condução de nossas condutas. Diferentemente do poder disciplinar e da biopolítica, tal governamentalidade não tem por centro de gravidade os indivíduos ou as populações. Antes, por meio da mineração de dados e da produção de perfis, age tanto no nível infra-individual quanto supra-individual. Para problematizá-la, analisamos e colocamos em questão um dos seus modos de operação, os sistemas de recomendação e, dentre eles, focalizamos o caso da Netflix. Por fim, tensionamos os efeitos que os algoritmos que lhe constituem podem ter em nossos modos de subjetivação, já que, não raro, tendem a excluir de nossas experiências aquilo que é da ordem do imprevisto e que é capaz de fazer com que algo nos aconteça e nos transforme.


Resumen En este artículo, discutimos un nuevo régimen de poder que Antoinette Rouvroy y Thomas Berns llamaron Gobernanza Algorítmica y que, de forma creciente, opera en la conducción de nuestras conductas. A diferencia del poder disciplinario y de la biopolítica, esa gobernanza no tiene por centro de gravedad a los individuos o poblaciones. Más bien, por medio de la minería de datos y de la producción de perfiles, actúa tanto en el plano infraindividual como en el supraindividual. Para problematizarla, analizamos y cuestionamos uno de sus modos de operación, los sistemas de recomendaciones y, entre ellos, nos detenemos en el caso de Netflix. Por último, calibramos los efectos que los algoritmos que la constituyen pueden tener en nuestros modos de subjetivación, pues, a menudo, tienden a excluir de nuestras experiencias lo que es del orden de lo imprevisto y, como tal, puede hacer que algo nos ocurra y nos transforme.


Abstract In this article, we discuss a new power regime, named Algorithmic Governmentality (AG) by Antoinette Rouvroy and Thomas Berns, and that has increasingly been operating in conducting our behavior. Unlike the disciplinary power and biopolitics, such governmentality does not have individuals or populations as its gravity center. Rather, through data mining and profile generation, the AG acts both in the infra-individual level and in the supra-individual one. In order to problematize it, we analyzed and put into question one of its operating modes, the recommendation systems; and, among them, we focused on Netflix's case. Lastly, we tensioned the effects that its constituent algorithms can have in our subjectivation modes, since it is not rare that they tend to exclude from our experiences the things that are unpredictable and could make something happen to us and transforme us.


Subject(s)
Power, Psychological , Data Mining , Behavior , Algorithms
2.
Rev. polis psique ; 7(2): 119-134, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983014

ABSTRACT

Partindo da problematização do conceito de “crise”, o artigo tem por intuito apresentar uma discussão a respeito da “crítica” e da “clínica”, dois operadores conceituais de especial importância para as perspectivas teóricas contemporâneas em Psicologia Social. Com Artaud, propõe-se pensar um modo de se relacionar com a crise a partir de caminhos diferentes daqueles que se sustentam em modelos transcendentes que buscam controlar a produção da novidade e da inventividade. Dessa forma, as reflexões apostam na produção da diferença enquanto modo ético-político de se habitar a crise. Ao assumir que os conhecimentos têm efeitos na produção de subjetividades, busca-se colocar em questão o que está naturalizado, produzindo desvios criativos e composições capazes de aumentar as potências de vida.


Starting from the problematization of the concept of "crisis", the article intends to present a discussion about "critique" and "clinical", two conceptual operators of particular importance for the contemporary theoretical perspectives in Social Psychology. With Artaud, it is proposed to think of a way of relating to the crisis from different paths from those that are based on transcendent models that seek to control the production of novelty and inventiveness. Thus, the reflections bet on the production of difference as an ethical-political way of inhabit the crisis. By assuming that knowledge has effects on the production of subjectivities, it seeks to question what is naturalized, producing creative deviations and compositions capable of increase the potencies of life.


Desde el cuestionamiento del concepto de "crisis", el artículo tiene como objetivo presentar una discusión de "crítica" y "clínica", dos operadores conceptuales de especial importancia para las perspectivas teóricas contemporâneas en Psicología Social. Con Artaud, se propone pensar una manera de relacionarse con la crisis de diferentes rutas de aquellos que están apoyados por modelos trascendentes que buscan controlar la producción de novedad y actividad inventiva. De este modo, las reflexiones apuestan en la producción de la diferencia como forma ético-política de habitar la crisis. Al asumir que el conocimiento tiene efectos sobre la producción de subjetividades, trata de poner en cuestiónlo que se naturaliza, produciendo desviaciones y composiciones creativas capaces de aumentar la potencia de la vida.


Subject(s)
Philosophy , Psychology, Social
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL